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quinta-feira, 25 de julho de 2019

LEMBRANÇAS DE MUITAS BATALHAS E GLÓRIAS



EX-PRESIDENTE DA ASSPMBMRN, SUBTENENTE JÚLIO RIBEIRO COMPARTILHA RECORDAÇÕES DOS TEMPOS EM QUE ESTEVE À FRENTE DA INSTITUIÇÃO
Presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos por quatro vezes, e diretor por outras mais, o subtenente Júlio Ribeiro foi um dos nomes mais marcantes na história da ASSPMBMRN. Viveu desde os tempos de louros, marcado por muitos eventos sociais, como também a aflição de ser perseguido pela luta em defesa dos direitos da categoria. Nós conversamos com o subtenente e compartilhamos nesta entrevista um pouco das suas histórias, que convergem com a história da Associação.
SUBTENENTE JÚLIO RIBEIRO COMO FOI SUA EXPERIÊNCIA COMO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO?
 Fui presidente quatro vezes e membro da diretoria outras vezes, em momentos intercalados. Na verdade, nós começamos uma luta ainda em 1963 e, desde essa época, eu me envolvi com as causas da Associação.
A primeira vez que eu fui presidente foi em 1969. Naquele tempo, o cargo tinha validade de um ano. A última vez que me candidatei, e ganhei a eleição, foi em 1992. Eu já estava na reserva remunerada, mas quis me envolver porque o Governo da época não estava sendo justo com os policiais. Em seu tempo de liderança, qual decisão/ mudança foi mais marcante? Antigamente, nos anos 60, quem mandava na Associação era o comandante. Tinha o Conselho Deliberativo eleito pela Assembleia Geral, mas o presidente era o comandante quem indicava. Quando se aproximava o período de eleição no Clube ele já dizia: “o meu presidente é fulano de tal”. Daí, só podia ser eleita esta pessoa. Quando o presidente indicado se elegia, o comandante falava: “meu presidente do Conselho Fiscal é sicrano”. Era sempre assim. Toda eleição o comandante estava lá. Então, o que é que nós fizemos? Mandamos um ofício para o comandante comunicando que estava proibida a presença dele naquela eleição. Informamos que íamos fazer uma reforma dos estatutos. Reformamos o estatuto, acabamos com o Conselho Deliberativo, a eleição passou a ser direta. Desde então, os associados escolhem o presidente, vice-presidente e o Conselho Fiscal, tudo junto. O comandante não teve mais força lá .
QUANDO O SENHOR LEMBRA ESTE TEMPO NA ASSOCIAÇÃO, QUAIS SÃO AS MELHORES LEMBRANÇAS?
Tenho muitas lembranças boas, mas também muitas lutas. Sobre as boas, as festas no Clube Tiradentes foram muito marcantes. A Associação vivia e sobrevivia das festas populares que fazia, pois a mensalidade era bem pequenininha. Eram festas grandes... Os melhores conjuntos da cidade tocavam lá. A Associação vivia na coluna social com as matinês que fazia aos domingos. E aquele clube, menor do que o atual, vivia lotado.
E SOBRE AS LUTAS, QUAIS AS QUE MERECEM DESTAQUE?
Em nove de setembro de 1963 nós aquartelamos a tropa. Um aquartelamento geral, ninguém na rua. Essa foi uma greve muito grande, quem governava o Estado era Aluísio Alves. A reivindicação era salarial: na época um terceiro sargento ganhava menos que um salário mínimo. Foram quatro dias de greve e no último dia, o quartel foi rodeado pelo Exército e tomado por ele. Mesmo assim, a vitória foi nossa, o governador concedeu 100% de aumento. Outra grande batalha foi em 1991, quando José Agripino ganhou a eleição. Um tempo em que a inflação era 80% ao mês. Aí ele (o governador) não dava aumento, dava só abono. Resultado: as gratificações não incidiam sobre o abono e o salário não aumentava satisfatoriamente. Por isso, entramos com um mandado de segurança para derrubar esses abonos. No meio disso tudo o governador enviou proposta e aceitamos. Mas, semanas depois, o comandante publicou quatro dias de prisão para mim e o coronel Mendonça, presidente da Associação dos Oficiais na época. O coronel pôde tirar os dias em casa, e eu teria de tirar no Corpo de Bombeiros. Foi uma tragédia para mim... Quando me apresentei, disse: “comunique aos meus opressores que eu estou aqui”. Saiu na imprensa nacional e tudo. Depois, quando a proposta que aceitamos foi validada já estava defasada e o mandado de segurança não foi aprovado.
E SOBRE A ASSPMBMRN NOS TEMPOS ATUAIS, O QUE O SENHOR TEM A DIZER?
 A Associação tem hoje um líder sem precedentes. Se a Associação já lutava antes, agora com Eliabe luta mais ainda. Ele se mantém ali, é dinâmico, é um líder que não abaixa a cabeça, não decepciona e consegue aglutinar seus liderados. As coisas estão diferentes de nosso tempo. Éramos mais fechados, o movimento ficava mais dentro da corporação. Nesse novo tempo, com lutas que envolvem a sociedade, a Associação tem se relacionado muito bem. “As coisas estão diferentes de nosso tempo. Éramos mais fechados, o movimento ficava mais dentro da corporação. Nesse novo tempo, com lutas que envolvem a sociedade, a Associação tem se relacionado muito bem e tem hoje um líder sem precedentes."
EX-PRESIDENTE DA ASSPMBMRN, SUBTENENTE JÚLIO RIBEIRO COMPARTILHA RECORDAÇÕES DOS TEMPOS EM QUE ESTEVE À FRENTE DA INSTITUIÇÃO
O Subtenente Júlio Ribeiro foi homenageado na Câmara Municipal do Natal em 2010, em sessão solene que comemorava os 74 anos da ASSPMBMRN. Ele foi escolhido como uma das pessoas que deram contribuições importantes à instituição. Junto a ele, também foram lembrados o sargento José Esmeraldo Cavalcanti, sócio atuante na entidade e a senadora Fátima Bezerra, que na época cumpria o mandado de deputada federal, considerada como parlamentar atuante pela categoria na Câmara Federal.
FONTE – INFOTMATIVO DA ASSBMPM

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