Apesar de ser detentora de tantas
glórias, a Força Policial passou anos jogada no esquecimento por alguns
governantes déspotas, sem desfrutar do prestígio perante eles, que não se
preocupavam com a imagem da instituição.
Seus integrantes viviam ao
desleixo do estado, que não investia na aparência pessoal dos policiais. E
muito menos na sua preparação. Viam-se soldados barbudos, de costeletas,
cabeludos, com farda suja, desbotada e esfarrapada, além da péssima remuneração
que o estado lhes pagava.
Com efeito, eles não transmitiam
tranquilidade para a população, senão aos setores palacianos onde o estado os
vestia elegantemente, com a sua farda branca, com todas as pompas para o prazer
dos nobres.
Não existia curso de formação, a
fim …
[13:29, 04/06/2020] Julio
Ribeiro: Foi por este tempo, que um governador deu um aumento de 10 réis, nada
mais, nada menos do que o preço de um cafezinho comprado nos barracos do
Mercado Público da Cidade Alta, que anos depois fora destruído por um incêndio,
que convocados os Corpos de Bombeiros da Polícia Militar, da Base Naval e da
Força Aérea Brasileira, não conseguiram debelar suas chamas. Em cujo local deu
espaço à construção do prédio da Agência Central do Banco do Brasil.
[13:30, 04/06/2020] Julio
Ribeiro: JJJ
[13:31, 04/06/2020] Julio
Ribeiro: O despertar para nova visão
As lutas travadas com muita
estratégia pelos bravos soldados do antigo Batalhão de Segurança - sem
treinamento necessário a um bom desempenho - contra José da Penha, Coluna
Prestes e o cangaceirismo não serviram para alertar, até então, os nossos
governantes, que a instituição estava precisando melhorar o perfil dos seus
integrantes.
No decorrer de alguns anos, o
doutor Juvenal Lamartine de Faria, chefe do executivo Potiguar, de 1928 a 1930,
despertou para esta realidade. E enviou ao Poder Legislativo anteprojeto de
Lei, pelo qual dava direito aos sargentos de escola do Exército, possuidores do
curso de Infantaria, adentrarem ao quadro de fileira da força estadual, como
aspirantes a oficiais.
O primeiro graduado do Exército,
que t…
[13:31, 04/06/2020] Julio
Ribeiro: Ao aspirante Gadelha foi lhe incumbida a missão de educador,
instruindo os policiais, utilizando-se dos ensinamentos que aprendera na
escola, tornando-os disciplinados e fiéis aos ensinamentos recebidos.
A Gadelha não lhe foi fácil,
todavia, o exercício da missão tão árdua que recebera, visto que ocorria uma
literal mudança de paradigma, enfrentando resistência de preconceitos
decadentes, razão pela qual não encontrou na corporação um oficial capaz para
auxiliá-lo.
Para ajudá-lo naquela tarefa, o
governo assinou decreto promovendo João Batista Rodrigues a aspirante a
oficial, egresso do Quadro de Sargentos de Escola do Exército, o qual, porém,
teve passagem rápida pelas fileiras da corporação, vez que faleceu com dois
anos de farda.
SUBTENENTE JÚLIO RIBEIRO
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