As lutas travadas com muita
estratégia pelos bravos soldados do antigo Batalhão de Segurança - sem
treinamento necessário a um bom desempenho - contra José da Penha, Coluna
Prestes e o cangaceirismo não serviram para alertar, até então, os nossos
governantes, que a instituição estava precisando melhorar o perfil dos seus
integrantes.
No decorrer de alguns anos, o
doutor Juvenal Lamartine de Faria, chefe do executivo Potiguar, de 1928 a 1930,
despertou para esta realidade. E enviou ao Poder Legislativo anteprojeto de
Lei, pelo qual dava direito aos sargentos de escola do Exército, possuidores do
curso de Infantaria, adentrarem ao quadro de fileira da força estadual, como
aspirantes a oficiais.
SUB TENENTE JÚLIO RIBEIRO
O PRIMEIRO GRADUADO DO EXÉRCITO,
QUE T…
Ao aspirante Gadelha foi lhe
incumbida a missão de educador, instruindo os policiais, utilizando-se dos ensinamentos
que aprendera na escola, tornando-os disciplinados e fiéis aos ensinamentos
recebidos.
A Gadelha não lhe foi fácil,
todavia, o exercício da missão tão árdua que recebera, visto que ocorria uma
literal mudança de paradigma, enfrentando resistência de preconceitos
decadentes, razão pela qual não encontrou na corporação um oficial capaz para
auxiliá-lo.
Para ajudá-lo naquela tarefa, o
governo assinou decreto promovendo João Batista Rodrigues a aspirante a
oficial, egresso do Quadro de Sargentos de Escola do Exército, o qual, porém,
teve passagem rápida pelas fileiras da corporação, vez que faleceu com dois
anos de farda.
SUB TENENTE JÚLIO RIBEIRO
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